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Chocolate Mocajuba - 74% Cacau

Coordenadas geográficas do local de colheita do cacau:

02° 36' 2.7"S | 49° 30' 48.9"W

Mocajuba - Rio Tocantins - Pará - Amazônia - Brasil

Colhido por ribeirinhos nas terras da família Maia, o cacau desta barra apresenta características resultantes do sistema agroflorestal da produção às margens do rio Tocantins, na ilha de Tauaré, em Mocajuba. A resiliência da matriarca Nilce Maia e a dedicação de suas três filhas impulsionam esta atividade de impacto, que resgata a cultura local do cacau, unindo propósito e sustentabilidade. Além do aroma doce e do sabor agradável, o chocolate traz em suas raízes a história brasileira, já que foi em torno de Mocajuba um dos primeiros marcos da exportação de cacau do Brasil para a Europa no século XVIII.

A matriarca e suas três filhas, Noanny, Naianny e Neylanny vivem em uma área muito bem preservada em que o cultivo do açaí, dominado por homens, fica mais próximo à várzea, enquanto o do cacau encontra-se majoritariamente em terra firme e é território das mulheres. Assim, o cacau selvagem nativo dessa região representa uma forma de resistência e empoderamento feminino, sendo intuitivamente produzido em sistema agroflorestal, de forma também a enaltecer e preservar a diversidade e beleza exuberante da ilha de Tauaré em Mocajuba, Baixo Tocantins. 

Preta Maia, como Nilce Maia é mais conhecida, é uma de nove filhas, formou-se em Pedagogia, é professora da Universidade Federal do Pará, e como única filha que ficou em Mocajuba, carrega a missão de perpetuar o legado de seu pai. Na época do avô materno, o comércio do cacau era fomentado, gerando grandes produções, até que a pimenta do reino e o açaí foram disputando espaço com esse mercado na região, reduzindo sua potência. Por isso, o objetivo de resgatar a cultura do cacau em Mocajuba é uma missão para a Família Maia, que possui imensa memória afetiva com esse fruto. 

Esta memória é mais forte ainda quando remete a Rubens, querido marido e pai, original de Mocajuba de corpo e alma, mas que, tristemente, faleceu de Covid-19. Visto pela comunidade como um exímio agricultor, fez questão de fincar raízes definitivas no local comprando um pedaço das terras do sogro em 2012. Visionário, já pensava em SAF (Sistema Agroflorestal) e em preservar as árvores nativas da propriedade. Com o seu falecimento, a família viu no vínculo e na permanência neste pedaço de terra, a fonte da força para continuar e dar seguimento ao seu legado. Preta Maia, a matriarca cheia de energia, é o fio condutor que puxa o negócio e as três filhas nesta nova trilha.

Este núcleo feminino não quer se dedicar somente ao resgate do cacau, mas também ao desenvolvimento e à conscientização da comunidade como um todo. Nas palavras de Noanny: “A proposta da Chocolates De Mendes nos atraiu, pois para ir na contramão da cultura estabelecida, nós precisávamos de alguém que apoiasse nossa ideologia, não dava para vender cacau para quem só quisesse cacau. O De Mendes quer ir além, quer valorizar a cultura, a Amazônia, quer preservar e introduzir um novo modelo de vida sustentável. Com estas melhorias o impacto se reverbera por toda a comunidade, é muito maior que a gente e o cacau. Queremos que as pessoas saibam que Mocajuba existe, que vale a pena conhecer. Hoje a grande estratégia de salvamento da Amazônia está nisso: conheça a Amazônia, entenda por que você tem que salvá-la.”
 

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OUTROS INGREDIENTES

Açúcar demerara

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